Observar e não
falar nada parecia uma dádiva.
Se você realmente considera uma
pessoa uma parte de si, o mínimo a se fazer é aconselhá-la para não vê-la se
estrepar. Pois bem: eu fiz isso repetidas vezes; não uma, não duas, não três…
eu já perdi as contas de quantas vezes o fiz. E eu, simplesmente, já não perco
mais tempo com isso.
Atualmente, sou do preceito que
conselhos deveriam ser vendidos. Dessa forma, as pessoas dão muito mais valor
ao que você é, de fato, e aprendem com a sua experiência de vida – não que ela
fosse muito longa, mas já me estrepei bastante. Se a pessoa pede um conselho
para você, o mínimo a se fazer é seguir
a merda do conselho.
Não foi o que ele fez.
E eu já prometi que não vou mais
perder tempo com aquele sujeito.
Eu juro pela minha vida que eu não
vou mais perder meu precioso tempo
com ele.
Mas basta-me saber se cumprirei com
a minha promessa, porque eu sou fraca.
Não costuma ser essa a imagem que
passo para o meu povo. Constantemente, os ouço falar que usam-me como inspiração,
já que sou a mulher mais poderosa que eles conhecem atualmente. É essa a imagem
que eu quero que eles vejam; e é essa a imagem que eu quero que as revistas
mostrem.
Eles estão
redondamente enganados, infelizmente, afinal, por trás de uma grande mulher há sempre uma grande deficiência.
Não
queria que fosse dessa forma, mas isso é o que realmente acontece. Não sou um
exemplo a ser seguido e tampouco quero ser, afinal minha deficiência é ele. E se os meus conselhos não são
usados por ele, nada posso fazer senão sentar e munir-me de paciência para
poder observar tudo. Se bem eu possa estar incrivelmente errada sobre o
assunto, mas, de qualquer forma, eu sentarei e observarei a tudo, desejando, no
meu máximo, boa sorte para ele, afinal essa é a última coisa que desejarei a
Edward Cullen.
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